Cachorro que foi enterrado vivo no interior de SP é adotado
O cachorro que foi ferido e enterrado vivo por um homem às margens de uma rodovia entre Boituva e Tatuí, no interior de São Paulo, em 13 de setembro de 2021, foi adotado por uma família que vive na capital paulista após ficar 51 dias internado em estado grave.
Um casal que passava pela rodovia percebeu a ação do suspeito e quando voltaram para verificar, ele havia deixado o cachorro enterrado com a cabeça pra fora. Preocupados em ajudar o pet, o casal não conseguiu pegar o número da placa do carro do agressor. O cão, chamado de ‘Menino’, estava com o pescoço mutilado.
O casal resgatou o cachorro e o levou para a UIPA (União Internacional Protetora dos Animais) onde ele foi tratado. Nas redes sociais, a ONG publica constantemente o boletim médico do Menino para que os seguidores, que se comoveram com o que havia acontecido, pudessem acompanhar sua evolução. “Dois meses de muito sofrimento, muitas angústias. Mas ainda veremos você feliz com uma família que merece ter”, mencionou a UIPA em uma das publicações.
Em entrevista à Record TV, Fernanda Nery, presidente da instituição conta como foi receber o pet naquelas condições. “Só o fato dele ter enterrado o animal vivo para ele morrer agonizando já é a maior tragédia que ele pode ter feito com um ser”.
Menino precisou passar por uma cirurgia de reconstrução e, para isso, teve uma das orelhas retiradas para refazer enxertos no pescoço.
Na última segunda-feira (1), o casal que resgatou o cachorro dirigiu até a clínica para reencontrá-lo. “Messias e Mônica, vocês nunca serão esquecidos e Deus com certeza irá abençoar vocês por esse lindo gesto de amor”, escreveu a ONG.
No mesmo dia, um outro casal, que mora na capital paulista e acompanhou junto com instituição todo o processo de melhoria do cachorro, levou o Menino, que passou a ser chamado de Bento pela família, para casa. Ele segue com o tratamento, mas de uma forma mais leve.
Nova vida
Com uma rede social com mais de 1.600 seguidores, a nova família do cachorro tem mostrado o tratamento dele em casa. Ele ainda precisa se alimentar com comidas especiais e que passem pela sua garganta sem desconforto.
Por Bruna Blumfeldt
Fonte: R7