Captura de animais deve ser reiniciada em Ji-Paraná, RO

Captura de animais deve ser reiniciada em Ji-Paraná, RO
O Centro de Controle de Zoonoses fica localizado na rua Mil e Cem, próximo a Linha 94

As constantes reclamações ao Centro de Zoonoses (CCZ) de Ji-Paraná, divisão subordinada a Secretaria de Saúde (Semusa), sobre a proliferação de animais, especialmente de cães e cavalos soltos nas vias públicas aumentaram nos últimos meses. Recentemente, o serviço estava parado em decorrência de problemas na bateria do veículo usado para capturas de cachorros, mas já foi solucionado segundo o diretor Antônio Adair Filho.

Segundo Adair Filho os pedidos para retirar animais, principalmente cães, aumentou bastante nos últimos meses. Entre os bairros de onde parte a maioria das solicitações estão o Nova Brasília, Dom Bosco, Parque São Pedro e Presidencial. De acordo com ele, os próprios donos dos animais os abandonam nas ruas, colocando em risco a saúde pública. “O correto é entregá-los no Centro de Controle de Zoonoses, e aqui fazemos uma avaliação do estado que o animal se encontra”, declarou.

Ainda segundo Antônio Adair, a equipe que o ficou substituindo já está elaborando um calendário de capturas tanto de cães quanto de equinos (cavalos). Ele frisou que os dois veículos estão funcionando normalmente e que o serviço abrangerá todos os bairros, mas primeiramente os que mais registram reclamação por parte da população. O Centro de Controle de Zoonoses fica localizado na rua Mil e Cem (390) com a rodovia estadual – avenida Edson Lima do Nascimento (antiga Linha-94). “Os donos de cães e gatos que não queiram mais ficar com seus animais, em vez de abandoná-los nas vias públicas, podem deixá-los no Centro de Zoonoses”, concluiu Adair Filho.

Doenças 

De acordo com o Centro de Zoonoses, a população deve tomar cuidado com os animais soltos nas vias, eles podem transmitir doenças como: Ebola, Henipavírus (transmitida por morcegos) Raiva (cães, gatos e mamíferos), Febre de Nilo Ocidental (Aves); Febre hemorrágica (carrapatos) e Hantavirose (roedores).

Por J. Nogueira

Fonte: Diário da Amazônia 


Nota do Olhar Animal: A visão higienista sugerida pelo texto, onde animais “proliferam” e onde não há uma linha sobre o impacto do abandono para os próprios é preocupante. Se o “tom” das ações governamentais for o mesmo, há grande risco de que os animais sejam simplesmente abatidos.

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