Cavalo encontrado vivo em abatedouro clandestino em SC está seguro, afirma presidente de ONG

Cavalo encontrado vivo em abatedouro clandestino em SC está seguro, afirma presidente de ONG
Foto: Divulgação

Um cavalo foi encontrado vivo no local onde foi descoberto um abatedouro clandestino de cavalos, na última terça-feira, dia 22, em Lauro Muller, na Estrada Geral Rio Queimado. O animal, que aparentava estar sem se alimentar, foi resgatado pela ONG Miados e Latidos, existente no município há 10 anos. O cavalo está seguro e foi colocado em quarentena para ter a saúde avaliada. 

Segundo a presidente da ONG Maria Claudia H. Vidal, depois que se recuperar, o animal poderá ir para a doação. A ONG que é engajada na proteção animal teve participação ativa na ocorrência da última terça-feira. Assim como a Vigilância Sanitária, a ONG também recebeu denúncias de que no local onde o animal foi encontrado havia um abatedouro de cavalos. Após verificar uma movimentação suspeita, acionou a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária, também ao verificar a suspeita, acionou a Polícia Militar. 

“Quando chegamos no local vimos algumas pessoas saindo correndo. Um deles ficou e se apresentou como proprietário do local. Ele acabou sendo preso. É importante divulgar esses casos para que as pessoas saibam, porque essas pessoas mudam de local, e continuam no mercado, vendendo a carne de cavalo. A ajuda da população foi muito importante para encontrar o local”, disse a presidente da ONG.

Sobre o caso

Segundo o relato da guarnição militar, o  suspeito encontrado no local ficou nervoso ao ser questionado e negou a entrada dos policiais na residência, acionando seu advogado para que fosse até o local. No terreno ao lado da residência, os policiais e os representantes da Vigilância Sanitária, juntamente com representantes da ONG, encontraram carcaças de animais semelhantes à de cavalos penduradas, e também foi possível avistar uma cabeça de cavalo nas proximidades, bem como outras carcaças juntamente com estruturas ósseas dos animais abatidos. A Polícia Militar também informou que o terreno é de propriedade de uma empresa.

Por Jessica Rosso

Fonte: Engeplus

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.