Cerca de 14 mil animais silvestres foram libertados pela polícia na Bahia

Cerca de 14 mil animais silvestres foram libertados pela polícia na Bahia
Foto: Divulgação PRF

Os animais silvestres, segundo a legislação, não podem ser classificados como animais domésticos. Ou seja, não podem viver presos em gaiolas ou jaulas, em residências. Mas infelizmente, por serem animais de espécies valiosas, acabam sendo sequestrados por criminosos que buscam comercializar e obter lucro com a venda destes bichos. No ano passado, segundo a Polícia Militar da Bahia (PM-BA), cerca de 14 mil animais foram libertos no estado em 2023.

Os policiais responsáveis por essas ações de evitar o tráfico de animais silvestres e o cárcere dos bichos, além de capturar os criminosos, são da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa). O trabalho da Coppa no ano passado prendeu 136 pessoas por crimes ambientais.

Segundo a companhia, entre as principais espécies libertadas em 2023 estão as aves, principalmente cardeal, papagaio, papa-capim, dentre outras espécies. A Coppa salienta também que os animais capturados ou resgatados pelos agentes são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres CETAS/INEMA, que fica no bairro de Pituaçu. Lá os bichos recebem todos os cuidados até terem condições de soltura em seu habitat.

Para quem pratica este tipo de crime, conforme o que preceitua o art. 29 da Lei 9.605/98, a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa. O artigo 29 informa que matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida é passível de penalização.

Por Rodrigo Ferreira

Fonte: Tribuna da Bahia

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