Elefante agarra e joga turista no chão, na Índia; assista

Elefante agarra e joga turista no chão, na Índia; assista
Câmeras de segurança registraram ataque de animal. Foto: Reprodução/Facebook/Peta Índia

Um elefante atacou um turista russo no pátio principal do Forte Amer, em Jaipur, na Índia. Imagens de câmeras de segurança registraram — no último dia 13 de fevereiro — o momento em que o animal usa a tromba para agarrar, girar e jogar, a vítima no chão. As informações foram divulgadas pela organização não governamental de bem-estar animal Peta Índia, nesta quarta-feira (28).

O animal é chamado de Gouri. Essa não é a primeira vez que ele ataca uma pessoa. Conforme a Peta Índia, em outubro de 2022, o animal também atacou um lojista, quebrando costelas e uma das pernas do homem.

VEJA CENA DE ATAQUE:

A direção da Peta escreveu ao vice-ministro-chefe do Rajastão, ministro do Turismo, Arte e Cultura e Arqueologia e Museus, Diya Kumari, um pedido de reabilitação de Gouri em um santuário para animais.

A entidade solicitou ainda que todos os passeios de elefante sejam substituídos por veículos motorizados ecológicos, como foi recomendado em um relatório do comitê constituído pela divisão Project Elephant do Ministério do Meio Ambiente, por ordem da Suprema Corte da Índia.

ANIMAIS SÃO ACORRENTADOS MESMO ADOENTADOS

Segundo a Peta Índia, os elefantes usados para passeios são “controlados através da dor e do medo e acorrentados quando não estão em uso”.

A entidade destacou que os criadores usam varas de madeira, correntes e tornozeleiras (em violação das diretrizes da Suprema Corte do Rajastão) e até perfuram orelhas dos animais e fazem furos em suas presas para puxá-los.

Ainda segundo a Peta, mesmo elefantes que testaram positivo para tuberculose ou que têm deficiência visual ou feridos são forçados a transportar pessoas sob o sol escaldante.

Fonte: Diário do Nordeste


Nota do Olhar Animal: Parece óbvio que o elefante está reagindo a uma situação de maus-tratos, sendo explorado para montaria e passeios com turistas. Os maus-tratos vão desde o adestramento até a falta de cuidados, já que a atividade não gera receita suficiente para dar uma boa assistência ao animal e, ao mesmo tempo, sustentar a família do explorador.

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.