Homem é preso por deixar animais morrerem de fome no interior do Acre

Homem é preso por deixar animais morrerem de fome no interior do Acre
Polícia recebeu denúncias de que homem não alimentava seus animais estimação no AC — Foto: Arquivo/PC-AC

Após denúncias anônimas, um homem de 41 anos foi preso em flagrante nessa quarta-feira (29) pela Polícia Civil pelo crime de maus-tratos contra animais, no bairro Nair Araújo, em Feijó, no interior do Acre.

Conforme a polícia, a denúncia era de que o homem não alimentava seus animais de estimação, deixando-os morrer de fome. A equipe da Polícia Civil foi acompanhada de militares do Corpo de Bombeiros até a casa do suspeito e constatou a prática do crime.

No local, foram encontrados três cachorros que, segundo a polícia, aparentemente não estavam sendo alimentados há dias, pois estavam muito magros. Além desses animais, foram localizados ao lado do quintal ossadas de possíveis cachorros que teriam morrido em decorrência da falta de alimento.

Animais foram encaminhados para abrigo para cuidados — Foto: Arquivo/PC-AC
Animais foram encaminhados para abrigo para cuidados — Foto: Arquivo/PC-AC

“Recebemos as denúncias na terça [28] à noite, as imagens que nos mandaram eram muito fortes e foi registrado boletim de ocorrência. Diante do caso, nós preferimos empreender investigação para tornar o caso uma prisão em flagrante. Chamamos uma equipe do Corpo de Bombeiros para nos apoiar na ação e realmente foi constatado os maus-tratos. Nem água tinha para os animais, eles estavam muito magros, acredito que há muito tempo estavam sem comer. Essa pessoa tem uma financeira na cidade, então não há razão econômica para dizer que não tinha como viabilizar o sustendo dos animais”, disse o delegado Railson Ferreira.

Os animais foram encaminhados para abrigo, onde vão receber cuidados. Já o preso deve ser encaminhado à audiência de custódia para decisão judicial. Ainda conforme a polícia, crime de maus-tratos a cães e gatos prevê reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição da guarda.

Por Iryá Rodrigues

Fonte: G1

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