Homem observou portão do vizinho minutos antes de matar cachorro no DF

Homem observou portão do vizinho minutos antes de matar cachorro no DF

Um novo vídeo gravado cerca de três minutos antes de um cachorro ser morto com golpes de barra de ferro em um condomínio de Arniqueira mostra o homem que viria a realizar as agressões olhando para dentro do portão. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como maus-tratos.

A morte de Bolt, como era chamado o animal, ocorreu na noite de domingo (27/12) e foi revelado pelo Metrópoles. Na nova imagem, que dura quatro segundos, é possível ver o vizinho responsável pelos golpes já carregando um objeto grande e descendo a rua.

Em um momento, ele olha para o portão onde o cachorro estava. A família dona do cão crê que o crime possa ter sido premeditado.

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Três minutos depois, o homem sobe a rua com uma mulher e criança. Ele passa pelo portão, vê a movimentação dos animais e não hesita em acertar a cabeça do cachorro. Após o primeiro golpe com uma espécie de barra de ferro, ele deu mais um, e foi embora.

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Portão estava com defeito

Conforme explica o dono do cão, que não quis se identificar, o portão da casa dele está com defeito e a família ainda busca recursos para pagar o conserto. Neste meio tempo, os três cachorros da casa aprenderam a sair sozinhos dos limites da residência e andar pelo condomínio.

“O Bolt é o mais hiperativo deles e fica querendo sair. Às vezes, quando estão todos fora, os animais acabam saindo e andando pela nossa rua”, explica.

No domingo, aconteceu algo parecido. A família estava fora e o vira-lata saiu do portão ao ver um vizinho passando com a esposa e filho. “Ele normalmente late, mas nunca avança em ninguém. No vídeo dá para ver que ele fazia um movimento de voltar para dentro da casa antes de ser acertado”, diz o dono.

Três horas depois, uma moradora da casa chegou e viu o estado do cão. Ele foi levado imediatamente ao veterinário, mas não havia o que fazer. “Ele estava com hemorragia na cabeça, traumatismo craniano e perfuração no pulmão. O médico disse que não poderia tentar reanimá-lo”, conta.

Ainda de madrugada, a família foi à 21ª DP e registrou a ocorrência, que é investigada como maus-tratos a animal.

A reportagem não conseguiu localizar o homem responsável pelas agressões.

Por Matheus Garzon

Fonte: Metrópoles 

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