Inércia na construção da UPA-Vet de Campo Grande gera revolta de vereador

Inércia na construção da UPA-Vet de Campo Grande gera revolta de vereador
Prefeito Marcos Trad (PSD) prometeu construção da UPA Vet em seis meses, no lançamento Centro de Castrações de Cães e Gatos Sueli Craveiro de Sá, em março de 2018 - Foto: Arquivo/Correio do Estado

Depois de prometer na campanha política a construção da UPA Vet em Campo Grande e vetar o projeto que estava previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019, o prefeito Marcos Trad (PSD) ganhou briga com o vereador vereador Francisco Veterinário (PSB).

Em março do ano passado, o Chefe do Executivo chegou a anunciar que o projeto ficaria pronto em apenas seis meses, mas até o momento não saiu do papel.

“A Causa Animal serviu para ganhar votos. Antigamente, os políticos posavam beijando crianças. Agora a moda e abraçar e beijar pets e dizer que é da causa animal, mas efetivamente não fazem nada a respeito só usam como plataforma política”, atacou o parlamentar.

Segundo o veterinário Francisco, as emendas para o orçamento de 2019 que foram vetadas seguiram os mesmos critérios técnicos das emendas feitas para o orçamento de 2018 que na época foram aprovadas pela Prefeitura de Campo Grande.

Ele ainda afirmou que destas, nenhum centavo foi utilizado pelo município. “Eu quero saber qual é o critério técnico da Prefeitura de Campo Grande que em um ano aprova e no outro não. Será que ano passado não teve critério e esse ano foram muito criteriosos. Os moldes técnicos foram os mesmos, a única diferença foi que aumentamos os valores. Em 2018 minha emendas foram contempladas e aprovadas, mas o dinheiro que é bom e ajudaria a nossa população sumiu. Não foi usado.”

Se estivesse funcionando, o prédio que deveria estar anexo ao CCZ iria atender de domingo a domingo, 24 horas por dia. Para o vereador, defender a causa animal vai além de fazer castração de gastos e proibição de fogos de artifícios em festas exclusivas da Prefeitura de Campo Grande, únicas medidas feitas até agora por Trad.

Por Gabriela Couto

Fonte: Correio do Estado

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