MP investiga caso de gata que teria sido jogada ao rio, no Marajó

MP investiga caso de gata que teria sido jogada ao rio, no Marajó
O dono da embarcação deu ordens a um funcionário para jogar a gata no rio, que teria saído da jaula de transporte onde estava (Reprodução / Redes Sociais)

Após circular nas redes sociais relatos de que uma gata teria sido jogada de uma embarcação em um rio na região de Muaná, localizada na ilha do Marajó, o Promotor de Justiça de Muaná Luiz Gustavo da Luz Quadros, do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), instaurou, nesta segunda-feira (22), um procedimento para apurar o suposto crime de maus-tratos de animais. O caso teria ocorrido na última quinta-feira (18), em um navio da empresa Globo Mar, que fazia o trajeto Belém – São Sebastião da Boa Vista.

De acordo com o MP, os relatos colhidos inicialmente dão conta de que uma gata da cor preta, que viaja junto da tutora na embarcação, estava em uma jaula de transporte e possivelmente se assustou com barulhos do navio. Foi então que, nas proximidades da Vila de Ponta Negra, região de Muaná, o animal teria fugido da jaula em que estava.

Em seguida, o dono da embarcação, conhecido por Valdery, imediatamente deu ordens a um funcionário para jogar a gata no rio Pará. Por sua vez, os passageiros indignados com a situação questionaram o proprietário, que respondeu com desdém, afirmando que a gata queria arranhar um dos passageiros. Informações que circulam nas redes sociais, apontam que em nenhum momento o felino teria atacado.

Ainda segundo testemunhas, essa não é a primeira vez que o empresário se desfaz de animais domésticos durante viagens. Nas redes sociais, há diversos relatos que a gatinha não foi encontrada após ter sido lançada ao rio. A Redação integrada de O Liberal solicitou posicionamento à empresa responsável pela embarcação, a qual informou que medidas cabíveis já estão sendo tomadas para esclarecer o caso. “Demais informações falaremos perante as autoridades competentes”, finaliza o comunicado. A Polícia Civil também foi demandada para esclarecer se investiga o caso.

Fonte: O Liberal

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