Número de animais resgatados de canil clandestino em Joinville sobe e destino deles é definido

Número de animais resgatados de canil clandestino em Joinville sobe e destino deles é definido
Animais começaram a ser retirados do canil clandestino; Após tratamento, animais serão direcionados para adoção – Foto: Robson Oliveira/NDTV

Chegou a 221 o número de animais em situação de maus-tratos resgatados de um canil clandestino em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Na tarde desta quinta-feira (21), os animais começaram a ser transferidos para o Cbea (Centro de Bem-estar Animal).

A transferência dos animais deve priorizar os mais debilitados, como cães idosos, fêmeas que tiveram cria há pouco tempo e filhotes. A decisão ocorreu após uma reunião conjunta entre Secretaria do Meio Ambiente, Polícia Civil e MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).

Segundo a Prefeitura de Joinville, a estrutura do Cbea está sendo preparada para receber a quantidade necessária de animais.

Todos os cães resgatados serão microchipados e vão passar por avaliação veterinária. Os que estiverem em boas condições de saúde já serão castrados.

Durante o tratamento, os animais devem continuar no Cbea. Após esse processo serão direcionados para novos lares. A Prefeitura fará a comunicação oficial quando houver a liberação para adoção.

“Situação deplorável”, canil oferecia péssimas condições

Além da confirmação da situação de maus-tratos, a fiscalização verificou canis sujos, medicamentos vencidos e muito lixo espalhado pelo terreno e dentro da casa. Além da produção irregular de queijo, sem a higiene necessária.

Segundo a promotora de Justiça Simone Cristina Schultz, a situação em que os animais estavam era deplorável. “Dezenas de animais de diversas raças e espécies em situação absolutamente degradante”, relatou.

Duas pessoas foram presas

De acordo com a delegada Tânia Harada, da DIC de Joinville (Divisão de Investigação Criminal), duas pessoas foram presas em flagrantes por maus-tratos.

A polícia também conseguiu averiguar outros crimes, como poluição em uma área de proteção ambiental.

“Toda essa estrutura está dentro de uma área de preservação. O canil está do lado de um curso da água, então provavelmente os dejetos dos cães são jogados na água”, explicou a delegada.

Por Mariana Costa

Fonte: ND+

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.