ONG resgata cachorros feridos após suspeita de maus-tratos em Três Pontas, MG

ONG resgata cachorros feridos após suspeita de maus-tratos em Três Pontas, MG
ONG resgata animais com ferimentos após suspeita de maus-tratos em Três Pontas — Foto: Reprodução EPTV

Uma ONG de Três Pontas (MG) resgatou pelo menos dois cachorros que teriam sido esfaqueados na cidade nesta semana. Outros dois animais, que não foram encontrados, também seriam agredidos.

VÍDEO: ONG resgata cães feridos com suspeita de maus-tratos em Três Pontas

Segundo a ONG, os animais foram resgatados na região do bairro rural Meia Pataca. Um dos animais, uma cadela, sofreu um corte profundo na região da garganta e precisou fazer uma cirurgia de urgência. Outro cachorro sofreu ferimentos mais leves nas patas traseiras.

“Eu recebi um pedido de resgate de uma cachorra que estava sangrando muito, a gente chegou lá, não conseguimos veterinário à noite, a gente tentou estancar o sangue, pingava, aí a gente tentou estancar com toalha e no domingo de manhã a gente trouxe para a clínica e foi preciso fazer cirurgia de emergência. O outro cachorro, dois dias depois, uma vizinha me pediu ajuda, mas o caso dele não era tão grave porque era mais arisco”, disse a voluntária da Associação de Proteção e Valorização da Vida Animal, Taís Diniz Salgado.

A veterinária que atendeu a cachorrinha que precisou de cirurgia, disse que não é possível saber ao certo com o que ela foi agredida.

“Então, certeza a gente não tem, porque ninguém viu, mas os dois foram cortes com material pontiagudo, pode ser tesoura, faca, pode ser até prego, arame, a gente não sabe o que aconteceu, mas a gente ficou encabulada porque foram quatro cachorros na mesma região com cortes e basicamente no mesmo dia, com intervalo de um dois dias entre um e outro, a gente não tem certeza o que aconteceu, mas que foi que aconteceu alguma coisa foi sim, dá pra suspeitar de violência”, disse a veterinária Paula Alvim.

A cachorrinha que passou por cirurgia passa bem e agora está em busca de um lar para ser acolhida.

A ONG não chegou a fazer boletim de ocorrência sobre o caso. Outras denúncias podem ser feitas às Polícias Militar ou Civil.

Fonte: G1

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