Polícia identifica motorista que perseguiu, atropelou e matou cadela no DF

Polícia identifica motorista que perseguiu, atropelou e matou cadela no DF
Carro persegue e atropela cadela, no DF — Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil do Distrito Federal identificou o motorista que perseguiu e atropelou uma cadela no Setor de Mansões do Park Way (SMPW). O caso ocorreu nesta terça-feira (2), e o animal morreu na hora.

VÍDEO: Cadela morre após ser perseguida e atropelada por motorista, no DF

ATUALIZAÇÃO: inicialmente, o g1 informou que o suspeito havia sido intimado e que prestaria depoimento nesta quinta-feira (4). No início da noite, o delegado responsável pela investigação, Luiz Alexandre Gratão, disse que os policiais não conseguiram intimá-lo, mas tentarão encontrá-lo nesta sexta-feira (5).

Câmeras de segurança registraram o momento em que o veículo atinge o animal. O dono da Margô, como a cadela era chamada, o mecânico Jairo Rodrigo de Oliveira, de 43 anos, contou que a levou para passear por volta das 19h, como costumava fazer diariamente. Ao sair na rua, ela correu atrás de um motociclista e, em seguida, o carro surgiu e a atropelou.

“Vi tudo de longe. Quando o motorista a vê, ele acelera. Ainda tentei sinalizar e gritar, mas ele veio do mesmo jeito. Tive que ir para o lado, se não, seria atropelado também”, contou Jairo .

A polícia investiga o crime como maus-tratos a animais. Se condenado, o suspeito pode ser sentenciado a até cinco anos de reclusão.

Adotada

Jairo contou que Margô chegou à casa dele sozinha, quando ainda era filhote. “Estávamos com ela há sete meses. Entrou [na residência] sem ninguém ver, toda suja e cheia de carrapato”, lembrou.

Segundo o mecânico, ele acolheu a cadela, deu banho e divulgou fotos para tentar localizar algum possível dono. “Como ninguém apareceu, acabei ficando com ela”, disse.

Cadela Margô morreu após ser atropelada, no DF — Foto: Arquivo pessoal
Cadela Margô morreu após ser atropelada, no DF — Foto: Arquivo pessoal

O homem disse ainda que Margô era a alegria da casa. “Ela dormia na cama comigo e com minha mulher. Todo dia ficava esperando a gente chegar do trabalho para latir. Lidar com essa perda vai ser muito complicado”, comentou.

Por Sthefanny Loredo

Fonte: G1

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