Polícia Militar apreende 184 galos usados em rinhas em chácara de Planaltina, DF

Polícia Militar apreende 184 galos usados em rinhas em chácara de Planaltina, DF
Os animais apreendidos apresentavam sinais de maus-tratos - (crédito: PMDF/Divulgação)

Policiais militares do Grupo de Operações do Cerrado (GOC) apreenderam 184 galos em uma chácara, no Núcleo Rural Pipiripau II, em Planaltina. Segundo a corporação, os animais eram usados para promover rinha de galos.

Os PMs foram acionados, na segunda-feira (10/5), para apurar uma denúncia de maus-tratos a animais no respectivo endereço. Ao chegar ao local, a equipe encontrou as aves mutiladas, sem as esporas, brincos e cristas. Os galos estavam abrigados em um ambiente pequeno, escuro e sujo.

Na casa, a PMDF encontrou uma espécie de arena (foto: PMDF/Divulgação)

Na casa, a polícia encontrou uma arena de luta montada para os animais, produtos cirúrgicos e medicações, biqueiras e buchas, além de balança digital e anotações sobre as rinhas. O dono da residência assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Equipes do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) também estiveram no local e deram continuidade à apreensão dos animais e materiais.

No total, 184 galos foram apreendidos e o proprietário da casa recebeu multa no valor de R$ 202.400.

Outro caso

Policiais civis da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) cumpriram, em 30 de março, mandado de busca e apreensão na residência de um homem investigado por receptação e resgataram cerca de 20 galos com sinais de maus-tratos, que eram usados em rinhas.

Na casa, os investigadores encontraram porções de cocaína, diversas munições calibre .22, R$ 1.765,00 em espécie, um celular, além de um tatu. Como prevê o Art. 29 da Lei 9605/98, é proibido “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”. A pena de detenção vai de seis meses a um ano, além de multa.

Por Darcianne Diogo

Fonte: Correio Braziliense