Protetores precisam de ajuda para tratamento de cão abandonado dentro de saco em rua de Aparecida de Goiânia, GO
Protetores de animais precisam de ajuda para pagar o tratamento de um cão que foi encontrado dentro de um saco de lixo em uma rua de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Batizado de Fred, o shih-tzu estava com feridas cheias larvas, quase sem pelos e desnutrido.
“Fiquei chocada. Foi o pior caso que a gente já recebeu nos 5 anos. Ele estava com ferida enorme no rosto, larvas comendo ele todo”, disse Morgana Fioramonte, coordenadora do grupo.
O resgate aconteceu no domingo (2), no Setor Estrela do Sul. De acordo com Morgana, uma mulher passava pela rua quando viu o saco de lixo se mexer e encontrou o cão. Em seguida, ela acionou o grupo para que cuidassem do cachorro.
Estado crítico
Desde então, Fred está internado em uma clínica veterinária de Goiânia. Responsável pelo tratamento, o veterinário Rafael Naves de Abreu conta que o cão tem entre 5 e 7 anos de idade e chegou em estado crítico.
“Ele estava com miíase [larvas] abaixo da região ocular, tinha algumas no olho também. Ele chegou bem desnutrido, pesando 3 kg, sendo que a média é de 5 a 6 kg. Também estava desidratado, cheio de carrapatos e pulgas”, detalhou o veterinário.
Segundo o veterinário, Fred está se recuperando, mas não tem previsão de alta. “Ele voltou a comer bem, está bebendo agua, está tendo evolução. Estamos tratando as feridas na região do olho, a infecção”, afirmou.
Custo do tratamento
O tratamento de Fred deve custar em torno de R$ 3 mil. Conforme Morgana, os protetores precisam de ajuda para pagar a terapia do cachorrinho até que ele se recupere e possa ser adotado. Por isso, eles iniciaram uma campanha nas redes sociais do projeto, por onde as doações podem ser feitas.
A coordenadora explica que os Protetores de Animais de Goiânia já têm um gasto fixo de R$ 8 mil por mês para cuidar dos 80 cães e gatos que tinham sido abandonados e que estão abrigados. Os voluntários também alimentam cerca de 70 gatos que vivem nas ruas.
Por Paula Resende, G1 GO
Fonte: G1