Seis experimentos expostos: crueldade em laboratórios do Reino Unido
Experimentos são um pesadelo para os animais usados neles – de macacos a porcos-da-índia – e eles estão acontecendo direto na nossa porta. Embora o Reino Unido tenha feito progresso banindo o teste de ingredientes usados exclusivamente para cosméticos, mais de 2,6 milhões de animais ainda são atormentados nos laboratórios do Reino Unido a cada ano para outros propósitos. Nunca é correto prejudicar outro ser senciente e esses experimentos não são apenas agonizantes para muitos animais utilizados neles, eles também dificultam o progresso científico e podem atrasar o desenvolvimento de drogas e tratamentos muito necessitados.
Neste Dia Mundial dos Animais em Laboratórios, prepare-se para os seguintes exemplos arrepiantes do que os seres vivos e sensíveis suportam e descubra como você pode ajudar a parar essas práticas arcaicas.
1. Porquinhos-da-Índia Espremidos Dentro de Tubos
Imagine ser forçado a inalar tinta ou um produto de limpeza por quatro excruciantes horas. Em um estudo designado para expor os porquinhos-da-índia à maior quantidade possível de uma substância na forma gasosa, os animais foram espremidos dentro de tubos de inalação, imobilizados e forçados a inalar um solvente usado em tintas, tinta de impressão, produtos de limpeza e produtos de construção de estradas, espumas contra incêndios e lubrificantes por horas.
Um porquinho-da-índia foi eutanasiado devido a preocupações com seu bem-estar após exibir sintomas como respiração irregular, olhos opacos, dificuldade de movimentos e perda de peso. O exame pós-morte revelou que eles tinham uma perfuração do cólon com coloração vermelha anormal, distensão gastrointestinal e lobos hepáticos pálidos.
2. Porquinhos-da-Índia Injetados Com um Agente Nervoso Mortal e Depois Mortos
Depois de todo o discurso duro do primeiro-ministro sobre o terrorismo, é alarmante descobrir que o Ministério da Defesa (MoD) tem estado secretamente usando o mortal agente nervoso sarin para envenenar porquinhos-da-índia dentro das nossas próprias fronteiras.
Ao serem injetados com isso, os porquinhos-da-índia desenvolveram tremores, salivação excessiva e hipotermia. Se eles não fossem mortos pela substância dentro de 24 horas, eles eram eutanasiados.
Esses testes são tão enganadores como são cruéis porque os animais respondem aos agentes químicos e aos antídotos diferentemente dos humanos, mas eles ainda sentem dor e medo como nós. O MoD tem a melhor tecnologia no mundo a sua disposição – não precisa torturar animais em experimentos custosos e agonizantes que são muitas vezes irrelevantes para a condição clínica humana.
3. Dispositivos para Serem Implantados em Crânios e Costas de Macacos
Um laboratório no Reino Unido recebeu uma licença para conduzir um experimento em mais de 100 macacos, durante a qual os macacos serão submetidos a oito cirurgias para fixar um capacete a seu crânio, inserir eletrodos em seus braços e implantar um dispositivo em suas costas. Isto significará que experimentadores podem acessar sua medula espinal – enquanto os macacos são contidos por seu pescoço e braços e forçados a realizar tarefas comportamentais.
Alguns dos macacos serão injetados com drogas ou um vírus enquanto realizam as tarefas e outros serão submetidos a aplicação de calor para causar dor neles quando eles se movem. Experimentadores realizarão cirurgias em alguns desses animais sensíveis para infligir dano adicional ao cérebro ou à coluna.
Os efeitos colaterais típicos desses horríveis procedimentos incluem estresse severo, feridas infectadas e disfunção da bexiga e do intestino. Todo este horror é causado em uma tentativa equivocada de estudar as conduções humanas, como os derrames. O AVC afeta mais de 950.000 pessoas no Reino Unido, gerando custos superiores a 25 bilhões de libras. Graças aos avanços tecnológicos e cientistas como visão de futuro, derrames podem ser estudados sem machucar animais usando mini cérebros, organoides e métodos de órgão dentro de um chip bem como, modelos computacionais e dados do paciente. Considerando que no Reino Unido, alguém sofre de um derrame a cada cinco minutos, nós não podemos suportar gastar recursos limitados em experimentos cruéis em animais que frequentemente falham por não produzirem dados relevantes para os seres humanos.
4. Coelhos Injetados nos Olhos Com Drogas e Depois Mortos
Se a ideia de fazer alguém chorar apenas para estudar suas lágrimas e depois matá-los soa sinistra para você, você ficará enojado de aprender que isto é o que alguns coelhos estão sendo submetidos agora no Reino Unido. Em uma tentativa equivocada de entender mais sobre como o corpo humano reage quando exposto a substâncias, experimentadores aplicaram um coquetel de drogas na superfície dos olhos dos coelhos então coletaram suas lágrimas para análise. Eles também injetaram a substância diretamente dentro dos olhos de outros coelhos – que depois mataram e dissecaram.
5. Ratos Injetados na Coluna com Toxinas e Depois Mortos
Em um laboratório, experimentadores injetaram ratos com a toxina botulínica – que é usada em injeções antirrugas como Botox – para observar como esses animais sensíveis percebem a dor.
Os ratos foram gaseados para deixá-los inconscientes e as substâncias foram injetadas dentro do córtex espinal. Os experimentadores deliberadamente danificaram nervos em uma das pernas de alguns ratos para torná-los hipersensíveis a dor. Depois os ratos recuperaram a consciência, experimentadores moveram os animais para uma caixa de acrílico com um piso feito de metal afiado para acessar as respostas a dor, observando até que ponto os ratos tentavam levantar suas patas do piso como uma medida do seu sofrimento. Os algozes também aplicaram acetona, uma solução que causa uma sensação de congelamento, nos pés dos ratos e gravaram o tempo que eles passaram lambendo e mordendo suas patas.
Os ratos foram depois colocados em labirintos, onde eles tentaram navegar um caminho para a liberdade – sem saberem que não havia saída. No final do experimento, os ratos foram mortos e seus corpos foram dissecados.
6. Ratos Sujeitados a Quase se Afogar e Depois Mortos
Em um teste amplamente criticado que ainda tem lugar na Universidade de Bristol, experimentadores induziram pânico em animais pequenos vulneráveis como ratos, que podem receber uma dose de uma substância, colocando-os em cilindros inescapáveis de água, onde eles nadam, aterrorizados de se afogarem. Eles tentam escalar as laterais íngremes do container e até mergulhar para procurar uma fuga.
O teste é conduzido sob a suposição errônea de que possa revelar alguma coisa sobre as condições da saúde mental em humanos. Uma vez que o teste é completado os experimentadores matam os animais – seja por gaseamento, infligindo traumatismo craniano, overdose induzida por anestésicos ou quebrando seus pescoços – para estudar seus cérebros.
Animais em Laboratórios Precisam de Sua Ajuda
O Reino Unido poderia ser um líder em ciência moderna não animal. Exorte o seu Deputado a tomar uma posição contra os experimentos cruéis e abraçar pesquisas relevantes para os seres humanos para este século XXI.
Por Margarita Sachkova / Tradução de Fátima C. G. Maciel
Fonte: Peta