Torturador de animais “sádico” é condenado a 2 anos e 8 meses de prisão
Daniel Taylor, um homem de 32 anos, de Nottinghamshire, no Reino Unido, foi condenado a 02 anos e 08 meses de prisão por seu envolvimento em uma horrível onda de tortura, mutilação e morte de dezenas de animais selvagens. O Tribunal Real de Nottingham ouviu detalhes arrepiantes de como Taylor filmou seus cães atacando impiedosamente veados, texugos, raposas e pombos que ele havia caçado.
O processo judicial revelou uma imagem perturbadora das ações de Taylor, que incluíram filmar os animais sofrendo e encorajando seus cães a continuarem os ataques. Os promotores descreveram como Taylor podia ser ouvido nos vídeos, xingando os animais e incentivando seus cães a matá-los. Algumas das imagens capturaram os gritos angustiados dos animais enquanto eram sujeitados a uma crueldade indescritível. Ao revistar a propriedade de Taylor, a polícia encontrou cena horrível, com crânios, caudas, chifres e cabeças em decomposição espalhadas pelo local. O tribunal descobriu que Taylor acumulou mais de 140 imagens angustiantes e 84 vídeos de seus atos hediondos entre agosto de 2021 e fevereiro de 2023. Sua casa estava equipada com uma oficina de açougueiro anti-higiênica, sugerindo um padrão sistemático e horrível de abuso de animais.
Mark Holland, um dos oficiais envolvidos nas buscas, descreveu as imagens como “algumas das mais angustiantes e vis” que ele tinha encontrado em sua carreira. Os vídeos foram principalmente filmados nas localidades de Clumber, Thoresby e Welbeck, em Nottinghamshire, áreas conhecidas por sua vida selvagem e beleza natural.
Durante a sentença, o Juiz Mark Watson condenou as ações de Taylor como “sádicas” e enfatizou que ele tinha sentido prazer no sofrimento dos animais inocentes. As alegações de Taylor de caçar comida foram rejeitadas, com o juiz afirmando que seu comportamento ia além de caçar e entrava no reino da barbárie. Taylor, que inicialmente negou a extensão de suas ações, acabou se declarando culpado de quatro acusações de causar sofrimento desnecessário aos animais protegidos. Em sua defesa, ele alegou ter cessado tais atividades e expressou remorso por suas ações.
Além de sua pena de prisão, Taylor foi proibido pelo resto de sua vida de possuir, manter ou manejar cães. Além disso, seus cães e quadriciclo, que eram instrumentos para seus atos de barbárie, foram permanentemente apreendidos pelas autoridades
Por Trinity Sparke / Tradução de Fátima C. G. Maciel
Fonte: One Green Planet