Vídeo mostra cachorro sendo atropelado por motorista na zona leste de SP; tutora diz que ação foi proposital
Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra um motorista em um carro preto que trafegava pela Rua Salvador de Oliveira, bairro José Bonifácio, na zona leste de São Paulo, atropelando um cachorro que estava deitado na rua nesta nesta sexta-feira (30).
Segundo a Polícia Civil, um nigeriano de 46 anos foi identificado e preso à noite, suspeito do atropelamento. Os policiais do Departamento de Operações Policiais Estratégicas o levaram para a delegacia para ser interrogado.
https://youtu.be/VB1HMrTKUTA
De acordo com o boletim de ocorrência, Chigozie Okoye afirmou aos policiais ao ser preso que se tratava de um acidente.
Nas imagens, é possível ver que o carro parou perto do cachorro, que estava deitado na rua. Depois, o motorista dá marcha à ré e, bruscamente, acelera para atropelar o animal.
Na sequência, o motorista para, abre a porta do carro, sai e observa. Uma vizinha se aproxima e fala algo, mas o condutor foge sem prestar socorro.
O cachorro de 17 anos chamado “Grandão” ainda foi socorrido em uma emergência veterinária, mas morreu.
A tutora do animal, Laiza Alves, em entrevista ao g1, afirmou que chegou em casa pela manhã, pois trabalha de madrugada, e deixou o portão aberto, como sempre faz.
“Todos os dias eu chego, ele come, faz as necessidades dele na rua, e volta para dormir ou na calçada ou dentro de casa”, disse.
“Ele [motorista] volta com carro, e faz isso e nem socorre. Faço de tudo pra achar esse cara, mostrar o que esse monstro fez”, afirmou a dona.
A tutora está em choque. “Como pode, meu Grandão, não merecia isso”, lamenta.
Ela disse que acordou com uma pessoa que faz parte da causa animal batendo em seu portão e deu a notícia da morte dele. Essa pessoa se prontificou a ajudar e fez o boletim de ocorrência.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como ato de abuso a animais e é investigado pela Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (CERCO), da 7ª Delegacia Seccional (Itaquera), por meio de inquérito policial.
Por Larissa Calderari, TV Globo e g1 SP (colaborou Indianara Campos)
Fonte: G1