Cachorra morre depois de levar três facadas ao passear na rua em Valença, RJ

Cachorra morre depois de levar três facadas ao passear na rua em Valença, RJ
Cachorrinha foi esfaqueada ao passear na rua em Valença.

Um cachorro morreu depois de voltar de um passeio com três facadas na manhã desta quinta-feira (14), em Valença no Sul do Rio de Janeiro. O animal costumava passear neste horário pelo bairro Cambota e voltou para casa sangrando por causa dos ferimentos. O nome dela era Kiki.

Ela chegou em casa com vida, mas não resistiu e morreu no colo do tutor. Kiki havia sido adotada há dois meses, quando foi encontrada na parte de trás da residência, com sete filhotinhos. Os animais estão sendo doados. São cinco machos e duas fêmeas.

O caso foi registrado na delegacia de Valença. Até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido preso.

Maus-tratos a animais é crime

O integrante do Grupo Brock de Proteção Animal que atua no município, Sandro Alexandre, alertou para a falha na punição dos agressores. “Não é mais uma coisa pontual, está ficando uma coisa rotineira. […] A situação é o seguinte; isso acontece devido a omissão de quem viu, porque ninguém mata e ninguém morre silenciosamente. Acredito que essa lei nossa é muita falha, muito fraca e por isso que gera essa impunidade, a certeza que não vai dar em nada. Falo em nome da causa animal, representando grupo Broc e todas as pessoas envolvidas nessa luta diária”, afirmou.

Sandro reforçou a importância da denúncia para evitar os crimes contra os animais. “Eu quero pedir que você que vê uma situação de agressão contra qualquer vida, denuncie. Não é só o agressor que comete, quem vê e também se omite faz parte dessa agressão”, finalizou.

Cachorrinha estava amamentando sete filhotes.
Cachorrinha foi esfaqueada em Valença. — Fotos: Arquivo Pessoal

Segundo crime registrado na semana

Um cachorro morreu na noite de terça-feira (12) após ser espancado pela dona dentro de casa, no Centro. O cão, de porte pequeno, já estava sem vida quando a polícia chegou. Há suspeita de que idosa tenha afogado ele, pois o corpo estava molhado do tronco para cima.

A idosa, de 60 anos, assumiu ter batido nele com um chinelo e foi levada para a delegacia, onde foi autuada por maus-tratos a animais e liberada.

Fonte: G1

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.