Casal é preso com drogas e cobra exótica criada ilegalmente no DF

Casal é preso com drogas e cobra exótica criada ilegalmente no DF
Casal é preso com drogas e cobra exótica criada ilegalmente em Planaltina, no DF — Foto: PMDF/Divulgação

A Polícia Militar do Distrito Federal apreendeu uma serpente exótica, em Planaltina, na noite desta quinta-feira (3). O animal da espécie corn snake, ou cobra-do-milho, era criado em cativeiro por um casal que não tinha autorização legal para a atividade. O caso foi registrado como maus-tratos.

De acordo com a PM, o homem se apresentou como “ex-estudante de medicina veterinária”. Ele e a mulher estavam em uma moto e foram abordados na região, por volta de 17h. Com o casal, os militares encontraram 100 gramas de maconha.

Cobra-do-milho apreendida em Planaltina, no DF — Foto: PMDF/Divulgação

Na residência, na Vila Buritis IV, a polícia também localizou duas balanças de precisão. Segundo a PM, o homem assumiu a posse da cobra que estava na casa e confessou já ter criado dois lagartos também de forma ilegal.

A cobra-do-milho é de origem norte-americana, não é venenosa e não pode ser criada e nem vendida no Brasil.

O casal foi conduzido à 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), que investiga o caso. Segundo a Polícia Civil, a mulher assinou termo de compromisso e foi liberada em seguida. 

Operação Snake
 
Vídeo: Caso naja: polícia conclui investigação no DF e indicia 11 por crimes ambientais.

Em julho, o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck Lehmkuhl foi picado por uma cobra naja, considerada uma das mais venenosas do mundo. À época a Polícia Civil deflagrou uma operação para investigar o suposto esquema de tráfico de animais. A investigação foi concluída no dia 11 de agosto.

Nesta sexta-feira (4), o Ministério Público denunciou quatro envolvidos no esquema, por criação e venda ilegal de serpentes na capital.

Ao todo, 11 suspeitos foram indiciados por tráfico de animais silvestres, maus-tratos e fraude processual. Além de Pedro, a mãe dele, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl e o padrasto, o tenente-coronel da Polícia Militar Eduardo Condi, seis colegas do estudante e uma professora da faculdade onde eles estudavam foram indiciados. O G1 tenta contato com as defesas dos envolvidos.

 Fonte: G1

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