Meninos admitem ter matado mais de 20 animais em arrombamento na Inglaterra
Uma invasão foi relatada no Capel Manor College em Gunnersbury Park, oeste de Londres, em 25 de fevereiro.
Uma coruja chamada Shiraz escapou e mais tarde foi recuperada em um armazém perto do aeroporto de Heathrow.
No Tribunal Juvenil de Magistrados de Uxbridge, os meninos também admitiram ter causado danos criminais que totalizaram £ 40.000.
Ambos se declararam culpados de causar sofrimento desnecessário aos animais e de causar danos criminais no campo de minigolfe Putt in the Park do Parque Gunnersbury.
Extrema crueldade contra os animais
O tribunal ouviu que os meninos também roubaram vários animais da faculdade ambiental, incluindo furões, porquinhos-da-índia e três cobras.
O promotor Vijay Khuttan disse que as imagens do CCTV, que não foram mostradas no tribunal, mostram “extrema crueldade contra os animais” e, embora os meninos fossem “de bom caráter”, os crimes representaram um “salto significativo para a criminalidade”.
Khuttan disse ao tribunal: “Eles entraram em áreas onde não deveriam estar e podem ser vistos jogando animais, batendo-os no chão, pisoteando-os – e isso acaba levando à morte de mais de 20 desses animais e aproximadamente £ 40.000 de danos às jaulas.”
Ele acrescentou que contestou a base das confissões de culpa dos meninos, dizendo: “Eles estão se isentando de praticamente qualquer responsabilidade pelos ferimentos e mortes dos animais”.
Dafne Moran Toha, defendendo o menino de 11 anos, disse que seu comportamento se deveu à sua “falta de maturidade” e à “idade muito jovem”.
A Sra. Toha disse que os meninos “não tinham qualquer intenção de machucar” os animais e seu cliente estava “muito arrependido”, acrescentando que suas ações eram “completamente fora do normal”.
Fitzroy Lee, defendendo o menino de 12 anos, disse que seu cliente estava “exatamente na mesma situação”.
O magistrado principal, Dr. Prabhjot Kaur Basra, disse aos meninos: “Ouvimos confissões de culpa iniciais, no entanto, a base de suas confissões de culpa é contestada e não concordada pela promotoria”.
No entanto, o Dr. Basra acrescentou que o tribunal considerou que uma audiência para discutir a base do apelo não era necessária devido à idade dos rapazes e ao fato de serem réus primários que “se declararam culpados na primeira ocasião possível”.
Os meninos foram libertados sob fiança e deverão ser sentenciados no mesmo tribunal em 4 de abril.
Tradução Alice Wehrle Gomide
Fonte: BBC