ONG pede ao MP prisão de acusado de matar cachorra com martelo em Marília, SP

ONG pede ao MP prisão de acusado de matar cachorra com martelo em Marília, SP
Vice-presidente do CRMV e representante da ONG Spaddes estiveram no MP (Foto: Divulgação)

A ONG Spaddes protocolou nesta quarta-feira (5) uma representação criminal junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) contra o acusado de matar uma cachorra de seis meses com um martelo.

No requerimento, a ONG pede que se seja feito o pedido de prisão preventiva do homem. A entidade da causa animal alega que o acusado fugiu de casa e tem perseguido a testemunha que presenciou a zoofilia.

O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Fábio Manhoso, também esteve na Promotoria.

A Spaddes ainda informou ao Marília Notícia que também requereu o pedido de prisão preventiva do autor junto à Polícia Civil, para o delegado que apura o caso.

Marreta teria sido usada no crime (Foto: Divulgação)
Marreta teria sido usada no crime (Foto: Divulgação)

Entenda

O caso divulgado na última quinta-feira (30) chocou a cidade. O crime teria ocorrido na última terça-feira (28), mas foi levado ao conhecimento da Polícia Civil na quarta-feira (29), na Central de Polícia Judiciária (CPJ).

A ONG teria recebido a denúncia por meio de uma testemunha. Denunciante contou que presenciou o animal sendo espancado até a morte.

Testemunha teria dito ainda para os voluntários da entidade da causa animal que o autor teria vídeos pornográficos envolvendo animais – zoofilia.

De acordo com o relato, o homem teria abusado sexualmente da cachorra de apenas seis meses em diversas ocasiões. A prática, contudo, ainda não foi confirmada pela Polícia Civil.

De acordo com a ONG, o corpo do animal foi enterrado pelo autor no fundo da residência. Porém, quando a Spaddes chegou, a cachorra já não estava mais na cova. O acusado, então, teria dito aos voluntários que tinha depositado o corpo em um caminhão.

Para a ONG, o homem teria admitido ter matado a cachorra com uma martelada, pois, segundo o acusado, o animal estava sofrendo de virose e o quintal estava com cheiro forte.

Segundo a entidade, o acusado não teria procurado assistência médica ou qualquer auxílio para a cachorra.

Um vídeo gravado pelos voluntários supostamente mostra o autor admitindo o crime, com a justificativa de que o animal já estava muito debilitado.

Não foi possível fazer o flagrante uma vez que que o crime aconteceu em data anterior ao chamado da ONG. Um Boletim de Ocorrência pelo crime de maus-tratos foi registrado. A entidade afirma que o pedido de prisão preventiva será protocolado na Justiça.

A Polícia Ambiental autuou o homem acusado em R$ 6 mil por maus-tratos a animal doméstico, na última sexta-feira (31).

No último domingo (2), a ONG afirma ter achado o corpo da cachorra morta com uma martelada.

A entidade da causa animal esteve no local, um terreno na rua Dona Idalina, próximo à rodovia e acionou a polícia. No local, o corpo de um animal já em decomposição foi encontrado enterrado. Contudo, não foi possível confirmar que se trata da cachorra morta com um martelo.

A perícia esteve no local e o laudo deve confirmar, uma vez que o caso segue pela Polícia Civil.

Ao Marília Notícia, a ONG afirmou que o corpo do animal foi reconhecido por testemunhas, que teriam indicado a localização.

Corpo de animal foi localizado no domingo (Foto: Divulgação)
Corpo de animal foi localizado no domingo (Foto: Divulgação)

Por Daniela Casale

Fonte: Marília Notícia

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