Vergonha! Projeto de lei quer permitir rodeios em Arujá, SP

Vergonha! Projeto de lei quer permitir rodeios em Arujá, SP
Reynaldinho autor do projeto de lei, propôs uma emenda que deverá ser lida em plenário

Animosidade. É o que está causando o Projeto de Lei (PL) nº 307/2020, de autoria do vereador Reynaldo Gregório Junior (PTB), o Reynaldinho, que tramita na Câmara Municipal de Arujá desde o ano passado que trata dos rodeios cutianos como Patrimônio Cultural arujaense, que divide opiniões na cidade. Uns são favoráveis, outros, contrários.

A iniciativa já foi discutida em várias sessões ordinárias, mas ainda não há data marcada para que o projeto seja votado em plenário, em dois turnos, como assegurou a assessoria de imprensa do Parlamento.

Atualmente, o PL tem o parecer favorável da Comissão de Justiça e Redação e da Secretaria Jurídica e está tramitando na Comissão de Obras, Serviços Públicos, Planejamento e Meio Ambiente.

No dia 23 de agosto o parlamentar, autor da medida, propôs uma emenda, ao projeto que deverá ser lida e aprovada em plenário, com data ainda a ser definida pelo Poder Legislativo.

Em noite de Plenário lotado, durante a 25ª Sessão Ordinária do Poder Legislativo, ocorrida em 16 de agosto, o assunto foi debatido com a presença de manifestantes contrários e favoráveis ao Projeto de Lei.

Portando cartazes e faixas, os grupos em defesa dos rodeios exibiam mensagens como “Somos cavaleiros, não baderneiros” e usavam chapéus típicos de peões.

Já os manifestantes em defesa da causa animal exibiam cartazes em que se lia “Rodeio não é esporte. Rodeio não é cultura. Rodeio é tortura”, e mensagens pedindo a instalação de um setor de zoonoses em Arujá.

Durante a sessão, houve momentos de tensão entre os grupos e até princípio de discussão, que contou com a intervenção da vereadora Cristiane Araújo Pedro de Oliveira (PSD), a Profª Cris do Barreto, que presidiu a referida sessão. “Esta Casa é uma Casa de Leis, uma Casa democrática. Aceitamos e respeitamos todas as manifestações. Porém, em sessões ordinárias, o público não pode se manifestar”, mencionou ela.

Fonte: Jornal Impresso Brasil

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