Visando proteção aos rodeios, ministro diz que cultura gaúcha é ‘orgulho’ e que vai examinar proposta de tombamento

Visando proteção aos rodeios, ministro diz que cultura gaúcha é ‘orgulho’ e que vai examinar proposta de tombamento
Reunião entre senador, lideranças tradicionalistas e ministro do Turismo, em Brasília — Foto: Rafael Camargo

O senador Luis Carlos Heinze (PP/RS) apresentou, em reunião em Brasília, na tarde de quarta-feira (25), com o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, o pedido para o registro da Cultura Gaúcha – formas de expressão e manifestações tradicionais, artísticas, folclóricas e lúdicas – como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Se aprovada, a proposta deve facilitar o acesso a recursos públicos para o setor, entre outros benefícios.

“Sem dúvida, a cultura riquíssima do nosso povo brasileiro é tributária do gaúcho e de suas tradições. Talvez por isso o Rio Grande do Sul seja, atualmente, o Estado com maior número de museus do Brasil, cerca de 1,2 mil grupos de danças, 1,7 mil Centros de Tradições Gaúchas – CTG´s. Mais de três mil rodeios e festas campeiras realizadas anualmente, movimentam a economia dos municípios”, destacou Heinze.

Segundo o ministro, que recentemente realizou roteiro em diversas regiões do estado, destacou a importância do gesto. “Nossa equipe vai apreciar com todo o cuidado essa proposta que representa o reconhecimento daquilo que já é um patrimônio para todos os brasileiros. Temos orgulho do Rio Grande do Sul”, disse Gilson.

Além de Heinze, também participam do encontro do presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e Tradição Gaúcha, Lucas Redecker (PSDB), secretário de Turismo do estado, Ronaldo Santini (PTB) e o adido cultural César Oliveira.

O pedido de tombamento iguala as tradições gaúchas a manifestações culturais como o Frevo, Roda de Capoeira, Procissão do Senhor dos Passos de Santa Catarina e Literatura de Cordel, entre outras. O ministério do Turismo é responsável pela Secretaria Nacional de Cultura, na qual está o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que examinará a solicitação.

Por Giovani Grizotti

Fonte: G1


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