Campina Grande (PB) vai recadastrar carroças e implantar chips em animais
A lei municipal 5.2012/12 prevê que as carroças puxadas por burros ou cavalos, que circulem em Campina Grande, sejam emplacadas e os animais registrados por chips, como forma de extinguir, progressivamente até 2022, o uso do veículo de tração animal na cidade.
A lei ainda prevê a inserção das famílias que possuem este meio de locomoção e trabalho em outras atividades econômicas.
O Fórum de Defesa e Bem Estar Animal reclama que a Prefeitura de Campina Grande não está cumprindo a determinação e que as carroças emplacadas e os animais com chips implantados não estão sendo monitorados.
Em resposta, o coordenador do Centro de Zoonoses, Marinaldo Lima, afirmou que está sendo concluído um processo para realizar um recadastramento desses animais.
– Ao Centro de Zoonoses compete chipar os animais e cadastrar os carroceiros. Os veterinários estão prontos para fazer o trabalho e estamos planejando um calendário, para junto com a Semas e STTP, que estão inseridos no processo, realizarmos a chipagem. Vamos dar início a esse procedimento em algumas semanas, pois dependemos das placas para as carroças – disse.
Marinaldo ainda ressaltou que a STTP é responsável pelo emplacamento e pela pesagem, no sentido de saber se o animal está carregando um peso acima do que ele aguenta.
Segundo o coordenador, os carroceiros que forem flagrados com animais carregando peso excessivo serão multados, e o bicho apreendido, já que o ato configura maus-tratos.
Ele ainda falou sobre a superlotação no local. De acordo com Marinaldo, muitas pessoas acham que o Centro é um depósito de animais, sendo na verdade lugar especializado no controle das zoonoses, como raiva, leishmaniose e leptospirose.
Fonte: Paraíba Online (as informações são da Rádio Campina FM)