Cavalo vítima de maus-tratos e com a doença do carrapato é sacrificado
Um cavalo com aparentes sinais de maus-tratos e com a doença do carrapato precisou ser sacrificado, nesta quinta-feira (11), em Campo Limpo Paulista, após ser encontrado por guardas municipais, em estado crítico, graças a uma denúncia anônima.
A GM foi solicitada pela manhã para averiguar possível situação de maus-tratos contra um cavalo. Uma equipe foi enviada ao local e encontrou o animal bastante debilitado, solicitando então a presença de um veterinário. O profissional constatou que o cavalo estava desnutrido e com a doença do carrapato, fatores que tornaram sua saúde fragilizada, razão pela qual foi necessária a realização de eutanásia para livrá-lo do sofrimento.
O proprietário do animal foi encaminhado à delegacia e apresentado para a autoridade policial que elaborou o Boletim de Ocorrência de maus-tratos.
O Grupamento Ambiental da GM informou que, “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime, punido com detenção, de três meses a um ano, e multa”.
Por Fábio Estevam
Fonte: JCNET
Nota do Olhar Animal: Um animal nas condições descritas não parece que estava em condição irreversível de sofrimento. O que a matéria indica é que o animal foi abatido porque cuidar dele daria trabalho e implicaria despesas. Ou seja, o que pesou não foram os interesses do cavalo e sim das pessoas que o “socorreram”. Vergonhoso. Diversos santuários resgatam e tratam de animais nessas condições de debilidade e precisam de apoio. Como é o caso do Santuário Filhos de Shanti.
A EUTANÁSIA é um ato de caráter misericordioso e que deve atender aos interesses de quem o sofre, e não aos interesses de quem o pratica. Só pode ser chamado de “eutanásia” o ato de abreviar a vida de um animal com doença incurável e em estado irreversível de sofrimento. Os órgãos públicos de saúde e os exploradores de animais disseminaram o entendimento errado do termo “eutanásia” a fim de tentar minimizar a IMORALIDADE de suas ações de extermínio. Infelizmente, até mesmo protetores usam erradamente esta terminologia.