Cirurgias de castração em unidades municipais do Rio estão suspensas até abril
Cirurgias de castração em animais estão suspensas em unidades de saúde veterinária no Rio para evitar aglomerações. A suspensão, que vai até 13 de abril, se entende a todas as cirurgias eletivas.
A determinação é uma das medidas de enfrentamento contra o novo coronavírus. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (20) pela Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses. (Confira outras mudanças no fim da reportagem)
Segundo dados divulgados pela secretaria, cerca de 2.500 castrações são feitas por mês e mais de 500 pessoas são atendidas diariamente no Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, em São Cristóvão, na Zona Norte, e no Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho, em Santa Cruz, na Zona Oeste.
Alguns serviços para os animais têm funcionamento normal. O tratamento de esporotricose, que é a zoonose transmitida ao homem por animais, permanece nas duas unidades. Na clínica médica foi adotado um sistema de triagem, com prioridade para cirurgias de risco de morte.
Restrição
A Vigilância Sanitária proibiu a entrada de menores de 12 anos nas unidades veterinárias e reduziu a oferta de serviços para um animal por pessoa.
Os portões das unidades ficam fechados e só abrem após a liberação de acesso. São distribuídas por dia 20 senha.
Remoção
O serviço de remoção de animais de grande e médio porte nas ruas seguem normais, assim como o de carcaça de morcegos, micos e macacos. O atendimento na central 1746 também está normal.
Outras mudanças
Castração
- Número de senhas para o agendamento de castrações e remarcações foi reduzido de 90 para 20 por dia;
- Marcações de datas podem ser realizadas a partir de 20 de maio.
Clínica médica
- Atendimento apenas de emergências e por triagem.
Clínica de esporotricose
- Tratamento normal, com itraconazol em estoque para os próximos 90 dias.
Cirurgias agendadas
- Remarcações das cirurgias podem ser realizadas a partir de 20 de maio.
Atendimento 1746
- Atendimento a animais agressores e investigações caninas para leishmaniose são avaliados.
Fonte: G1