Diretora ordena o envenenamento de 7 cães em uma escola no México e é suspensa do cargo
No início de março, a professora Rosalía Argáez apresentou uma denúncia que abalou a comunidade educacional da Escola Secundária Técnica 14, localizada em Tizimín, Yucatán, no México: o envenenamento de sete cães que viviam nas instalações da escola. Segundo as acusações da denunciante, a diretora da escola, Leidy del Llano Sansores, teria dado instruções diretas para a execução desta ação.
A notícia deste terrível acontecimento espalhou-se rapidamente, gerando intensa indignação nos pais, estudantes e, especialmente, os ativistas dos direitos dos animais. As redes sociais foram inundadas com mensagens de repúdio e apelos por justiça, exigindo que fossem tomadas medidas concretas para evitar que episódios semelhantes voltassem a ocorrer no campo educacional.
Dada a gravidade das acusações, as autoridades escolares tomaram a decisão de suspender provisoriamente a diretora Leidy del Llano Sansores do cargo, enquanto se realiza uma investigação exaustiva sobre o incidente. Esta medida busca garantir o respeito ao bem-estar animal e à integridade do ambiente escolar.
As queixas foram feitas por membros da Animal Welfare Foundation à Procuradoria-Geral da República. Lucy López, líder da Fundação, expressou seu desconforto pelo trágico acontecimento e exigiu que fossem realizadas investigações exaustivas para esclarecer as circunstâncias da morte destes animais. Segundo relatos, a professora Argáez e os responsáveis da escola custeavam as despesas relacionadas com cuidados veterinários, esterilização e alimentação dos cães, que eram considerados parte da comunidade estudantil.
A denúncia apresentada pela Animal Welfare Foundation foi registrada sob caso de investigação da UNATAD-284/2024. Lucy López enfatizou a importância de tomar medidas legais contra as pessoas envolvidas na morte dos cães, afirmando que aguardam a conclusão das investigações e a emissão da sentença pelo Juiz. Mais detalhes sobre o caso deverão ser divulgados nos próximos dias.
Tradução de Maira Lavalhegas Hallack
Fonte: Tribuna