Égua tem pedaço de madeira enfiado no órgão genital em Quirinópolis, GO

Égua tem pedaço de madeira enfiado no órgão genital em Quirinópolis, GO
Desconhecidos introduziram pedaço de madeira no órgão genital do animal, que precisou ser atendido por veterinários

Na manhã desta segunda-feira (18), mais um caso de maus-tratos a animais foi registrado em Quirinópolis. O crime aconteceu na rua Dom Pedro II, na Vila Esmeralda.

Gilson dos Santos acordou cedo e ao se dirigir até o terreno baldio (na outra face do quarteirão onde mora), onde havia deixado sua égua, por volta das 21h de ontem (17), encontrou o animal com uma corda fina amarrada no pescoço e nas patas traseiras. A égua estava inquieta. Foi aí que Gilson notou que alguém havia introduzido um pedaço de madeira no órgão genital do animal. Como o tutor não conseguiu retirá-lo, solicitou a ajuda de veterinários. Quatro profissionais estiveram no local. Eles constataram que a madeira dilacerou a cérvix da égua, chegando ao útero, onde havia bastante conteúdo inflamatório. O animal foi medicado e continuará sendo acompanhado por veterinários. Os profissionais disseram que se o equino não tivesse sido atendido rapidamente e de forma adequada, corria grande risco de vir a óbito.

Seu Paulo Pereira mora ao lado do terreno onde estava a égua. Ele conta que, por volta das 22h de ontem (17), ouviu barulho do animal, mas, não imaginou do que se tratava.

Uma viatura da Guarda Civil Municipal (GCM), composta pelos agentes Danvictor e Marcelo, esteve no local hoje cedo, e registrou a ocorrência, que será encaminhada à delegacia de Polícia Civil, que ficará responsável pelas investigações.

A médica veterinária Gabriela Giovanini, coordenadora do abrigo de animais domésticos, também esteve no local. Ela lamentou e se indignada com o ocorrido, destacando que esse não foi um caso isolado, e conclamou para que a população possa denunciar os maus-tratos às autoridades. Verusca Andraus Resende, que também é médica veterinária, lembrou que eles (os veterinários) fazem os atendimentos necessários, mas os casos precisam ser relatados às autoridades, para que haja punição.

Por Nayanne Cabral

Fonte: Goiás Informa

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