Golfinho, baleia e pinguins são encontrados mortos em praias de Búzios, no RJ

Golfinho, baleia e pinguins são encontrados mortos em praias de Búzios, no RJ
A baleia da espécie jubarte foi encontrada no sábado (12) e continua encalhada no Mangue de Pedras, em Búzios. — Foto: Folha de Búzios

Um golfinho, uma baleia jubarte e quatro pinguins foram encontrados mortos neste sábado (11) em diferentes praias de Armação dos Búzios, na Região Lagos dos Rio.

A baleia foi encontrada na parte da manhã no Mangue de Pedras, onde continua encalhada. Durante a noite de sábado (12) uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente tentou remover o animal, que pode estar morto há mais de dez dias, segundo a Guarda Marítima.

O golfinho foi achado à tarde, sem parte da calda, na Praia de Tucuns. A Prefeitura acredita que o animal teve a calda decepada após se enrolar numa rede de pesca. A Guarda Marítima Ambiental levou a carcaça do animal para o CTA – Meio Ambiente, empresa que presta serviço para a Petrobrás.

O golfinho estava sem a calda. A Prefeitura acredita que o animal tenha se enrolado em uma rede de pesca e consequentemente tendo a calda decepada. — Foto: Folha de Búzios

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Pesca, seis pinguins foram encontrados de sexta-feira (10) até este domingo (12), quatro animais mortos e dois debilitados, que também foram levados ao CTA.

Dois pinguins foram levados vivos para o CTA — Foto: Folha de Búzios.

Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente e Pesca, disse que esforços estão sendo feitos para a retirada da baleia com segurança.

“Vale ressaltar que, conforme informações de técnicos da região, no dia 24 de junho, houve a notificação de uma baleia presa em rede de espera, na região de Araruama, sendo posteriormente, no dia 27 de junho, avistada na altura de Arraial do Cabo, já morta e a deriva”, diz a nota.

O G1 entrou em contato com as assessorias das prefeituras de Araruama e Arraial do Cabo e aguarda resposta.

O G1 tenta mais informações sobre o que poderia ter causado as mortes dos animais.

Por Leonardo Libanio

Fonte: G1

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