Titular da Sema quer viabilizar recursos para fluxo de soltura de animais silvestres no CE

Titular da Sema quer viabilizar recursos para fluxo de soltura de animais silvestres no CE
Soltura de macacos-prego no Ceará. Foto: Ibama/Divulgação

A secretário do Meio Ambiente (Sema) do Ceará, Vilma Freire, trabalha para viabilizar, por meio de um Termo de Cooperação, recursos para suprir a demanda reprimida de remédios e alimentos de animais silvestres que estão aguardando para serem devolvidos à natureza no Ceará. A informação foi confirmada pelo OPINIÃO CE junto à pasta estadual. Ainda serão definidos os detalhes do documento e montante destinado.

“Vamos viabilizar, por meio de Termo de Cooperação entre SEMA, Semace e Prosilvestre, suprir a demanda reprimida de remédios e alimentos dos animais que estão aguardando pela soltura”, disse.

Nesta semana, a titular participou de reunião com o promotor de Justiça Ronald Fontenele Rocha, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Proteção à Ecologia, Meio Ambiente, Urbanismo, Paisagismo e Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Caomace/MPCE) e a advogada Karine Rocha Montenegro, do Instituto Pró-Silvestre (IPS).

O encontro teve como objetivo discutir o fluxo de soltura de animais apreendidos, considerando a importância e gravidade de atual demanda, vez que as apreensões ocorrem regularmente no Estado.

O Caomace é o órgão auxiliar da atividade funcional do Ministério Público, que visa estimular a integração e o intercâmbio entre os organismos que atuam nas áreas governamentais ou particulares, prevenindo as ilicitudes e abusos contra o sistema ecológico, meio ambiente, paisagismo, patrimônio histórico, artístico e cultural. Já o Pró-Silvestre é uma ONG que trabalha no resgate, manejo, reabilitação, destinação, pesquisa e conservação da fauna silvestre.

Também participaram da reunião o médico veterinário Bruno Pessoa, do IPS; a diretora de Fiscalização da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Carolina Braga; as coordenadoras Thais Câmara, de Proteção e Defesa Animal, e Doris Day Santos, de Biodiversidade, da Sema.

Por Rodrigo Rodrigues

Fonte: Opinião

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