Aves silvestres traficadas são levadas a habitat no Nordeste por ONG de Jundiaí, SP

Aves silvestres traficadas são levadas a habitat no Nordeste por ONG de Jundiaí, SP
Pássaros apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal precisam voltar ao nordeste por não se adaptarem ao frio. — Foto: Associação Mata Ciliar de Jundiaí/Divulgação

Um mês após o resgate de aves silvestres apreendidas com uma quadrilha de traficantes de animais, a Associação Mata Ciliar de Jundiaí (SP) conseguiu levar os pássaros de volta à Bahia, onde é o habitat das espécies.

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Das 355 aves silvestres que foram resgatadas, 93 morreram. Como as espécies são acostumadas com o clima mais quente, a médica veterinária da ONG, Cristina Harumi, explicou ao G1 que precisariam voltar para o nordeste, do contrário, não suportariam o clima mais frio do sudeste.

Durante um mês, os animais receberam diversos cuidados como alimentação adequada e também adaptação ao clima com aquecedores e umidificadores.

“Eles estavam num local escuro, com muita sujeira e a grande maioria morreu por falta de água e alimentação”, relata a médica.
 

A Associação lançou uma campanha para arrecadar os recursos para conseguir pagar a passagem do transporte aéreo até a Bahia. A ação também contou com a ajuda de outras instituições.

ONG de Jundiaí recebe cerca de 400 animais silvestres apreendidos em rodovia. — Foto: Associação Mata Ciliar de Jundiaí/Divulgação

A viagem
 
Com tudo pronto, a equipe da Mata Ciliar começou a preparar os animais para o transporte. Em caixas individuais, com água e comida, todos eles foram acomodados de forma segura durante a viagem de avião.

Segundo a associação, tudo foi feito de forma a evitar o estresse dos animais e manter a temperatura durante o trajeto, que durou cerca de quatro horas até o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Vitória da Conquista (BA).

“As aves serão levadas para o Centro de Triagem de Vitória da Conquista e serão acomodados em recintos para poderem se recuperar da viagem por uns dias. Depois, vamos levá-los para as áreas de soltura e devolvê-los para a natureza”, explica a médica veterinária do Cetas, Rosana Ladeia.

Fonte: G1 

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